20 de nov. de 2012

Quando a moda imita a arte

                          
"Hope"de Klimt e Claudia Schiffer na capa da Vogue alemã de junho de 2010

19 de set. de 2012

Ruby Sparks

Que seja nerd, fale francês, goste de doces, animais e odeie as mesmas coisas que eu. Roteirizar o ser amado ideal é fácil, agora seria mais fácil ainda se ao fazê-lo, como que por um passe de mágica ele se materializasse em carne e osso e qualidades descritas. Me parece que é mais ou menos isso que Ruby Sparks, filme dos diretores de  Little Miss Sunshine se trata. Com o fofo do Paul Dano no elenco como protagonista, só de assistir o trailer já estou ansiosíssima pra ver o filme.


                                                                   Posters:



17 de set. de 2012

Dress to impress. #Black

Tenho feito um post constante no facebook que é sobre divas de preto, lindas mulheres usando vestidos da cor que eu mais gosto, o preto. Não há cor que identifique a elegância com total maestria, não sendo necessário nada mais além dele, o pretinho básico. Audrey Hepburn que o diga. Reúno aqui no blog os looks que eu achei lá no face. Um mais lindo que o outro. E como diria Mick Jagger,   "I wanna see it painted black". 

 Marion Cotillard  
Marilyn Monroe

Sarah Jessica Parker
Someone in Black
Liv Tyler
Morticia Addams de bom humor. 

21 de ago. de 2012

Espelho, espelho meu...

Olhar no espelho e constatar que a vestimenta que adorna o corpo agrada aos olhos e até a alma é uma sensação que vai além do agradável. Até quem se diz não adepto as futilidades da moda não passa incólume ao espelho, onipresente, ele esta lá em algum cômodo, seja no quarto, no banheiro, na entrada da casa. A percepção que o espelho nos revela e a que tomamos pra si, denota a  verdadeira razão de olharmos para ele. Olhamos o quê? A beleza estética de nossos corpos, nossas roupas, ou o conjunto que ambos proporcionam? Os mais intelectuais dirão que a beleza que importa é a que ninguém vê a olho nu, mas a que sentimos, a que passamos como estado de espírito àqueles que nos rodeiam. Para alguns o olhar do espelho pode virar arte.
Ron Gilad é um artista plástico israelense, cuja coleção IX Mirrors, 9 Espelhos em português, reflete (sem trocadilhos) a percepção que temos diante de um espelho. Somos plágio ou autores de si quando nos vemos no espelho? A roupa importa mais que nossa alma? Dar valor ao estético é plenamente plausível, agora, alçá-lo a único valor pessoal como detentor de quem somos apenas pela roupa que vestimos é insistir e infelizmente corroborar naquilo que muitos que não sentem apreço pela moda acham dela, que ela demonstra o quão fúteis podem ser alguns. A moda não é apenas a que adorna nossos corpos numa escolha indumentária, revelando ideologicamente o que somos ou sentimos, ela pode ser algo além disso, algo que ultrapassa apenas a noção de beleza que temos do conceito moda. É um conjunto de valores que engloba o  social, o econômico, o estético, e hoje em dia até o ecológico. É um dos meios de se decifrar um momento histórico de uma sociedade por exemplo.   Enfim, é sempre tema contemporâneo a quem veste e a quem vê. 

IX Mirrors de Ron Gilad

IX Mirrors de Ron Gilad
E para quem se considera alheio ao fenômeno e pensa sério, moda? Saiba que nenhum ato é desinteressado. Talvez o diabo Miranda Priestly consiga te tirar dessa inércia de opinião baseada no nada e faça refletir como a moda nos cerca por todos os lados. E quem viu o filme “O diabo veste Prada” sabe que ele é engraçadíssimo.


Pra continuar a risada e pra quem pensa sair sem roupas de casa.  Li essa tira da querida Mafalda hoje:

1 de ago. de 2012

O que importa mais?

Hoje em dia não imaginamos ninguém que precise entrar em um museu de terno e casaco pra os homens ou de vestido social para as mulheres, mas o código da etiqueta social da época de Karl Marx nos idos de 1850, quando esse precisava fazer sua pesquisa para o livro O Capital, exigia que Marx usasse a vestimenta adequada para entrar no Museu Britânico. E a vestimenta adequada para tal evento era o terno e o casaco. O problema era a penúria que Marx e sua família passavam. Para escrever ele precisava de tinta e papel e como não tinha dinheiro para isso, vendia seu casaco numa loja de penhores, prática muito usada na época em que as pessoas se desfaziam de seus pertences pessoais como roupa, louça ou o que mais lhes fossem permitido vender para conseguir suprir assim as suas necessidades básicas como comida e aluguel. No caso de Marx, este precisa do papel para escrever e também do casaco para entrar no museu. Eis o dilema, o que é mais importante, o casaco ou o papel para escrever? Pergunta capciosa de minha parte, pois, para Marx ambos eram importantes em determinadas situações, a moda da época lhe obrigava usar casaco para entrar no museu, mas o papel também era fundamental, sem ele não chegaria até nós suas importantes obras. No livro, O casaco de Marx(2000) o autor, Peter Stallybrass, nos dá uma ideia da trajetória da vestimenta usada por Marx e nos remete a memória que a roupa pode nos proporcionar e a importância que damos a ela independentemente da época. Pensando em nossa contemporaneidade e nossa constante preocupação com a imagem, usamos o avanço tecnológico e a conectividade em tempo real para nos mostrar ao mundo, seja no que vestimos, no que pensamos,  através de blogs, redes sociais e os mais variados aplicativos disponíveis.  Podemos nos perguntar atualmente, o que é mais importante,  a roupa que usamos ou o nosso livre acesso ao computador e suas facilidades? Podemos fazer uso de um sem pensar no outro?
Não precisamos necessariamente sair de casa para pesquisar em museus, o acesso a internet nos dá essa facilidade,  e mesmo quando o fazemos, não há uma  regra rígida de vestimenta a seguir.     Porém, cade vez mais, a imagem de si tem se tornado um valor social, mesmo a ida ao museu rende fotos de como nos vestimos, não tanto pela importância do lugar em que estamos, mas pela estima que damos a roupa em si e o que ela nos agrega como imagem, e não como memória. 

Para saber mais:
- “O Casaco de Marx. Roupas, memória, dor”
Autor Peter Stallybrass
Editora: Autêntica

19 de jul. de 2012

Pensamento do dia

"Um quarto sem livros é como um corpo sem alma."
                                                                        Cícero

18 de jul. de 2012

Hit the road Jack




"On the road" é um filme que inquieta.  Provoca a mente e vibra a alma. Voltei do cinema querendo ler a versão original, saber mais historias daquela viagem. Muitos críticos rechaçaram o filme como sendo sem alma,  muito limpinho pra muita poeira de estrada e recheado de clichês.  Bom, quem é que conhece amigos que pegaram o carro e na coragem invadiram estradas cometendo atos um tanto obscenos  como  roubos, drogas e até dirigir completamente nus. Quase ninguém levanta a mão pra dizer que teve experiências de vida tão incríveis que daria um livro. Então só resta escrever sobre a coragem alheia daqueles que saem para o mundo e talentosamente conseguem imortalizar em palavras sua vida como Kerouac e admirar o belo trabalho que Walter Salles fez ao traduzir o livro para a sétima arte. 

13 de jul. de 2012

27 de abr. de 2012

São Paulo versus New York

Em uma das minhas andanças pelo Centro de SP dia desses, tirei uma foto que me remeteu imediatamente a um blog francês  que exalta as particularidades entre as cidades de Nova York e Paris, através da comparação gráfica. Eu que não tenho habilidades gráficas para tal,  e também queria fazer minha comparação com a Big Apple peguei a minha singela foto do prédio do Banespa e  a comparei com uma  do Empire State, icônico prédio nova-iorquino.



30 de mar. de 2012

O sapato do Bukowski

"When you're young a pair of female high-heeled shoes just sitting alone in the closet can fire your bones;when you're old it's just a pair of shoes without anybody in them and just as well." 
Charles Bukowski

29 de mar. de 2012

Twiggy Twiggy


Não é o vídeo original do Pizzicato Five, mas tão interesssante quanto. Adorei essa versão anime.

27 de mar. de 2012

Fiat Lux

Fotos do Parque da Luz. Um dos parques mais lindos que eu conheço, tem um aquário subterrâneo, que é  um charme. A última foi tirada do terraço da Pinacoteca em dia chuvoso, em que já tinha andado todo o museu e só me restava esperar a chuva passar apreciando a paisagem. Difícil né!
Parque da Luz

Parque da Luz

Parque da Luz. Vista da Pinacoteca

26 de mar. de 2012

Velha e Louca

Quando ouvi pela primeira vez a música "Vanguart" da Mallu Magalhães achei de uma fofura só que ficou por um bom tempo tocando no meu ipod. Aliás, algumas de suas frases me pegam até hoje com invejinha de não ter escrito o que sentia e, que aquela garota de 15 anos soube traduzir em música. "Se eu não fosse assim tão tristonho. Não seria assim tão normal".  Via Mallu como uma menina weird,(que pra mim é um elogio e dos bons) sem deixar de ser fofa e, com visível talento para arte. Ano passado lançou cd novo, Pitanga e, acaba de lançar um novo clipe (Baby, I`m sure)  filmado e editado por Marcelo Camelo, mas é de outro clipe que vou tomar partido aqui. Em uma das minhas andanças pela blogosfera deparei-me com o clipe de " Velha e Louca",  no qual a beleza de tudo me encantou os olhos, de Mallu que  surge linda num visual cabelo e maquiagem sessentinha, do cenário lindo de São Paulo ao fundo e da sua música visivelmente amadurecida  com a inevitabilidade da idade, que ainda é pouca,  mas que pelo visto bem influenciada pelo namorido músico "lo hermano" Marcelo Camelo. Creio eu, Mallu está amadurecendo e bem  como compositora e como pessoa, traduzidas em suas composições, como  em que se diz "velha e louca" apesar da jovem  irritante de linda que se transformou, captou o que o filósofo francês Deleuze diz sobre o amor: "Mas se não captar a pequena marca de loucura de alguém, não pode gostar desse alguém." Minha salva de palmas para a garotinha que cresceu, rompeu tabu ao assumir namoro com Marcelo Camelo, que na época tinha 30 e Mallu 16. Estão juntos e lindos ainda, para desgosto de invejosos. Atualmente Mallu pela beleza de princezinha que exala posa para campanhas publicitárias e diz a quem quiser ouvir nos refrões de  sua música "Pode falar que eu não ligo.Eu tô em outra. Eu tô ficando velha. Eu tô ficando louca" e completa "Nem vem tirar meu riso frouxo com algum conselho. Que hoje eu passei batom vermelho." Adoro. A fofa ainda mantém um blog em forma de diário, muito gostoso de ler.
Mallu na campanha da My Shoes Inverno 2012 Cinderela 3.0

Mallu na campanha da My Shoes Inverno 2012 Cinderela 3.0 


Mallu na campanha da My Shoes Inverno 2012 Cinderela 3.0 





25 de mar. de 2012

23 de mar. de 2012

I♥Friday

I don't care if Monday's blue
                                                                  Tuesday's grey and Wednesday too
                                                                     Thursday I don't care about you
                                                                               It's Friday I'm in love





21 de mar. de 2012

Madredeus

Vontade de reler "Os Maias", só pq tá passando reprise no canal Viva e a belíssima música do Madredeus, (q peninha não existe  mais) não sai da minha cabeça e ultimamente do meu ipod.

11 de mar. de 2012

A rainha sabedoria

O blog mudou de nome, desde adolescente sou fascinada pela palavra sophia, coloco o "ph" só pra dar um charme, na verdade o encanto vem mais pelo significado da palavra sophia (σοφία)  sabedoria em grego. Nome que até cogitei, desde que a palavra cruzou minha existência, em colocar em minha filha, se tivesse uma claro, mas como isso não está nos meus planos, acho que a minha próxima gata se chamará assim. Anyway, o blog agora será mais de um pouco de tudo que fascina minha (parca) sabedoria, sem deixar de lado o meu amor pela moda, bien sûr.



27 de fev. de 2012

Things I Love #1

Momento silly da minha parte, mas resolvi fazer post de coisas que amo, esse é apenas o first one.

1.Audrey Hepburn. Amo, amo e amo tudo nela. Linda, elegante, talentosa...


2. Animais. Não tem coisa mais linda no mundo pra mim do que um bicho.


3.Escrever


4. Marc Chagall. A arte vai salvar o mundo


5.Livros

19 de jan. de 2012

Rainbow

Esse sol e chuva dos últimos dias em São Paulo, me lembram do antigo ditado, "sol e chuva, casamento de viúva, chuva e sol, casamento de espanhol". Sei lá qual o fim, mas sei q o presente foi um belo arco iris duplo.





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